@ Ernesto Marcos Silveira / SCO
Considerar: os impactos sobre o modelo atual de Serviço de Comunicação Multimídia, se os itens atualmente verificados (velocidade, quantidade de dados) seriam suficientes nesse novo cenário ou outros indicadores seriam necessários.
A Web 3.0 provavelmente impulsionará a necessidade de revisar os parâmetros de velocidade e quantidade de dados, forçando prestadores de serviços e reguladores a adaptarem-se para acomodar as novas tecnologias e demandas dos usuários.
Afinal, aplicações mais avançadas e intensivas em dados, como realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR), e transmissões de vídeo de alta definição, se tornarão mais comuns. Isso exigirá velocidades de conexão mais altas para fornecer uma experiência de usuário satisfatória.
Além disso, a Web 3.0 prevê um aumento no volume de dados gerados e transmitidos devido ao maior uso de dispositivos conectados (IoT), interação constante com sistemas de IA e a necessidade de transferir grandes quantidades de dados em tempo real. Isso levará a uma demanda por maiores franquias de dados ou a necessidade de estruturas de cobrança de dados mais flexíveis.
A descentralização, uma característica chave da Web 3.0, pode levar a mudanças na forma como a largura de banda é distribuída e utilizada. Redes peer-to-peer (P2P) e tecnologias de blockchain podem redistribuir a carga de dados de maneira mais eficiente, potencialmente alterando a forma como os provedores de serviços estruturam seus planos de dados e limites de velocidade.
Para suportar a Web 3.0, deverá haver um incentivo para inovar em tecnologias de rede, como 5G e futuros desenvolvimentos como 6G. Essas tecnologias oferecerão velocidades mais altas e latências mais baixas, o que poderá redefinir os padrões mínimos de velocidade para os serviços de comunicação multimídia.