“Problema da utilização das plataformas de digitais de criptomoedas para ter acesso à recompensa, pois alguns provedores deste tipo de serviço conseguem fazer a transação de forma mais anonimizada.”
@Humberto Bruno Pontes Silva / SRC
Quando o sistema é baseado em blockchain pública, a exemplo do uso do Bitcoin, Ethereum etc., os usuários podem ficar totalmente anônimos ao realizar suas transações, utilizando-se de regras de privacidade da plataforma de criptomoeda. Esse tipo de estratégia impede que outros indivíduos obtenham informações adicionais que possam revelar sua identidade (garantia de privacidade). Assim, o anonimato é esperado para assegurar a privacidade do usuário, porém não significa que um indivíduo não possa ser responsabilizado por eventuais crimes, pois é esperado que a plataforma de criptomoeda assegure os princípios de rastreabilidade e imutabilidade dos registros na blockchain. Nesse sentido, para combater o uso de criptomoedas em atividades ilícitas, algumas ações identificadas na literatura que podem ser realizadas incluem:
- Identificação de Usuários: A necessidade de desenvolver técnicas avançadas de investigação e análise forense digital para rastrear transações na blockchain e identificar os indivíduos envolvidos.
- Cooperação Internacional: A natureza global das criptomoedas exige uma cooperação internacional robusta entre reguladores, autoridades de aplicação da lei e plataformas de criptomoedas para compartilhar informações e realizar ações coordenadas.
- Atualização Regulatória: Os reguladores devem adaptar as leis e regulamentações existentes para abordar os desafios únicos apresentados pelas criptomoedas, incluindo a implementação de requisitos de KYC/AML para plataformas de criptomoedas e serviços relacionados.