No Relatório Técnico Eixo 1: Técnico/Redes observou-se que IoT não é discutida como uma tecnologia habilitadora da web 3.0

“No Relatório Técnico Eixo 1: Técnico/Redes observou-se que IoT não é discutida como uma tecnologia habilitadora da web 3.0, porém IoT é fundamental em tecnologias ligadas à web 3.0, como por exemplo, gêmeos digitais e imersividade/realidade virtual, inclusive IoT é amplamente citada ao longo do relatório, assim, sugerimos a consideração de IoT no escopo das tecnologias habilitadoras da Web 3.0.”

Ofício no 719/2023/COQL/SCO-ANATEL
O conceito de IoT, na Web 3.0, está coberto (encapsulado) pelo conceito de Gêmeos Digitais. De forma geral, a Internet das Coisas (IoT) é utilizada na Web 3.0 para conectá-la com o mundo físico, por meio de sensores e atuadores anexados aos objetos e entidades nele presentes. Esse uso, no entanto, ocorre em um nível mais abstrato, por meio dos modelos e interfaces dos gêmeos digitais dos objetos/entidades de interesse. Ou seja, na Web 3.0, ao invés dos dados brutos obtidos ou enviados aos dispositivos de IoT, estamos interessados na semântica agregada atribuída a esses dados (dados coletados de sensores e comandos enviados aos atuadores) de modo a fazer sentido dos objetos ou entidades aos quais os dispositivos IoT estão vinculados. Portanto, embora IoT seja um conceito pervasivo na Web 3.0, ele não se encaixa na definição de habilitador, uma vez que seu uso sempre se dá por meio de gêmeos digitais ou por meio de outras tecnologias que modelam virtualmente objetos físicos.