Engenharia de espectro: com a evolução da Web 3.0, qual a direção de evolução do mercado?

“Engenharia de espectro: com a evolução da Web 3.0, qual a direção de evolução do mercado? Haverá um crescimento no mercado de Internet banda larga fixa ou no mercado de banda larga móvel? Este estudo poderia trazer subsídios para a gestão de espectro.”
@ Renato Sales Bizerra Aguiar / SOR

Esse efeito está sendo investigado ao longo do projeto, por meio da revisão ampliada da literatura (Etapa 1), estudos de caso (Etapa 2) e PoC (Etapa 3).
Diversos trabalhos de pesquisa têm mostrado uma influência relevante da comunicação em banda larga nos resultados econômicos de diferentes países, sejam eles desenvolvidos ou em desenvolvimento. Esses trabalhos apontam que a banda larga móvel pode ser mais significativa como motor do desenvolvimento. No contexto da Web 3.0, esse destaque para a comunicação móvel pode ser ainda mais preponderante, pois algumas de suas aplicações envolvem alta mobilidade e ubiquidade, que podem ser melhor atendidos por banda larga móvel. Entretanto, isso não significa uma estagnação na implantação de acessos de banda larga fixa, visto que em geral são estes que fornecem a infraestrutura básica para conexões móveis de última milha, como é o caso das redes PON. Além disso, vale destacar a importância de soluções híbridas, como nas conexões FWA, onde o transporte é feito por fibra e a conexão na última milha é feito por estações de comunicação móvel. Nesse contexto, estratégias de alocação de espectro são essenciais. Um solução presente na literatura propõe a alocação do espectro de maneira flexível (não dedicada). Essa é uma estratégia habilitada por blockchain, em que o espectro é compartilhado entre operadoras utilizando redes heterogêneas (espaço-ar-solo).