Efeito da softwarização das redes e da fragmentação e softwarização das redes 5G

“Efeito da softwarização das redes e da fragmentação e softwarização das redes 5G.”
@ Ernesto Marcos Silveira / SCO

Esse efeito está sendo investigado ao longo do projeto, por meio da revisão ampliada da literatura (Etapa 1), estudos de caso (Etapa 2) e PoC (Etapa 3).
A desagregação, virtualização e softwarização das redes 5G e pós-5G são recursos com implicações significativas na Web 3.0, visto que são habilitadores para tecnologias de computação de borda que desempenham um papel fundamental para aplicações de tempo real que exigem baixíssimas latências, como comunicações imersivas. Essas aplicações são vistas na literatura como viáveis apenas se houver computação próxima ao usuário, onde a aplicação é demandada, o que é implementado na prática por meio desses recursos. Entretanto, o gerenciamento de redes desagregadas, virtualizadas e softwarizadas é complexo, visto que recursos de diferentes domínios tecnológicos devem ser orquestrados de maneira conjunta e eficiente, cumprindo rigorosos requisitos de QoS presentes em aplicações emergentes da Web 3.0. Nesse contexto, a gestão dessas unidades modulares pode se tornar ainda mais complexa se equipamentos de diferentes fabricantes forem interconectados. Uma solução para esse problema é utilizar arquiteturas abertas, interoperáveis, virtualizadas e inteligentes. Um exemplo de arquitetura atinente a esse cenário é o Open RAN da O-RAN Alliance.